segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Pansexualidade - o futuro

"Pansexualidade algumas vezes é descrita como a capacidade de amar uma pessoa de forma romântica, independente do gênero. Alguns pansexuais chegam a afirmar que gênero e sexo não tem importância para eles."
Segue abaixo uma matéria, que li na globo.com, para exemplificar um dos vários ramos da pansexualidade:
"Romance entre gays e mulheres reinventa o “final feliz” na TV
Bernardinho e Dália terão noite de amor em “Duas Caras”. Marcelo, do “BBB”, assume que é gay, mas diz que sentiu “algo diferente” por Gyselle.
Ele é sensível, carinhoso, tem um papo interessante e sabe deixar o ego da mulher nas alturas ao elogiar a mudança no corte de cabelo ou aquela sandália de grife que custou uma fortuna. Sim, o novo ideal de príncipe encantado é gay. Mas e daí?
Relações de afeto entre gays e mulheres é a forma mais recente de abordar o tema da homossexualidade na televisão. E em horário nobre.
Na novela “Duas caras”, o autor Aguinaldo Silva desenvolve uma história de amor cheia de lirismo entre os personagens Bernardinho (Thiago Mendonça) e Dália (Leona Cavalli). No reality show "Big brother Brasil", o psiquiatra Marcelo, homossexual bem-resolvido, titubeou ao se encantar com o charme brejeiro da morena Gyselle. E se engana quem pensa que tais romances não ultrapassam as fronteiras do platonismo. Aguinaldo Silva é categórico. “Haverá sexo entre Bernardinho e Dália”.

Cinderela

Em “Duas caras”, o batalhador Bernardinho era uma versão gay da Cinderela. Sofria horrores nas mãos da madrasta malvada, Amara (Mara Manzan) e dos dois irmãos brutamontes João Batista (Júlio Rocha) e Benoniel (Armando Babaioff). As coisas mudaram quando conheceu a problemática Dália – moça frágil que tentava se livrar do vício das drogas.
Dália viu Bernardinho um porto seguro após receber o seu amparo, e este, por sua vez, libertou-se da repressão familiar ao se sentir amado pela bela. “O amor não é uma coisa uniforme. Pode acontecer de várias maneiras”, filosofa o ator Thiago Mendonça. “Bernardinho supre as carências de afeto da Dália e vice-versa. Eles se amam e devem concretizar esse sentimento através do sexo nos próximos capítulos”, completa.

Triângulo amoroso

A noite de alcova da dupla resultará num filho. No entanto, como todo romance de novela tem lá seus percalços até o “final feliz”, Aguinaldo Silva incluiu um terceiro elemento para tumultuar o enlace de Bernardinho e Dália. Com a entrada do bonitão Heraldo (Alexandre Slavieiro) se constituirá um triângulo amoroso. “Nas novelas o homossexualismo é tratado freqüentemente de um modo assustadoramente velho, seguindo sempre o politicamente correto”, analisa Silva, que é o oitavo autor de novela das oito consecutivo a incluir personagens gays na trama. “O homem sempre foi um ser rico demais para ser classificado por compartimentos. A ambigüidade é uma de suas características mais positivas e marcantes”. O autor garante que o chamego de Bernardinho e Dália não é somente viável na ficção. “Conheço vários casos de gays masculinos e mulheres héteros que são apaixonados um pelo outro. Claro que é possível!”, defende.
Prova dessa possibilidade foi o “quase romance” entre Marcelo e Gyselle, participantes da oitava edição do "BBB". Nos primeiros dias de confinamento, o psiquiatra se aproximou de moça do Piauí que sempre ficava isolada. Como Bernardinho e Dália, Marcelo e Gyselle se tornaram inseparáveis. Quando a morena começou a lançar olhares apaixonados, Marcelo resolveu abrir o jogo para não “brincar com os sentimentos” da companheira. “Antes de definir minha opção sexual, fui apaixonado por uma mulher. Pensei que isso nunca mais me aconteceria até aparecer você”, explicou ele à piauiense.

Gramática própria

O baiano Jean Willys, vencedor da quinta edição do “BBB” acredita que o sentimento que Marcelo diz ter por Gyselle é puro “caô”. “O ‘BBB’ já está na oitava edição e desenvolveu toda uma gramática própria. Os competidores sabem jogar para conquistar o público”, avalia. “Nenhum homem se apaixona por uma mulher em três dias. Ainda mais sendo gay!”, pondera.
No entanto, Willys viveu um relação de forte afeto com a colega de confinamento Tati Pink. “Fiquei encantando com aquela nordestina de cabelo bagunçado que falava tudo o que lhe vinha na cabeça. Num determinado momento, ela sentiu algo a mais por mim, mas soubemos lidar bem com a situação”, diz Jean, que conta ter preferência por relações homossexuais, mas que vive histórias pontuais com mulheres.
Para embasar a tese de que romances entres garotas e gays são possíveis, Aguinaldo Silva, Jean Willys e o ator Thiago Mendonça recorrem à mesma máxima. “Toda forma de amor vale a pena”, garantem. "
A minha máxima é a seguinte:
QUEM COME DE TUDO NÃO PASSA FOME!!!!

2 comentários:

Tia Paula disse...

Woody Allen disse certa vez: "Ser bissexual dobra sua possibilidade de arranjar um encontro no sábado a noite."

E eu digo: "Não, obrigada."

P.S.: A palavra de confirmação para este comentário é shanas. Seria uma mensagem subliminar?

Claudine disse...

HAahhahaaha!!!

Veja bem... que fique claro que isto é um dos pontos de vista sobre o assunto!! Continuo preferindo o risco de passar fome e não comer de tudo!!! rs